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10 Dicas para a melhoria da qualidade no cuidado primário

Data: 22/01/2019

A gestão da qualidade em saúde amadureceu bastante nas últimas duas décadas, com a disseminação de estudos, ferramentas e boas práticas. Porem, na atenção primária, observa-se uma lentidão maior para a implementação de ações e programas de melhoria do desempenho e da qualidade oferecida aos pacientes.

 

Um estudo publicado pelo British Medical Journals, há poucos dias, elencou as 10 principais dicas para que os profissionais da saúde desenvolvam a cultura de melhoria da qualidade no cuidado primário:

 

  1. Comprometer-se com o tempo e recursos: assegurar que os profissionais sejam incentivados a engajar-se nas atividades de melhoria, por meio de treinamentos e do apoio ao desenvolvimento profissional contínuo.

  2. Apelar para as motivações intrínsecas: os esforços de melhoria devem alavancar as motivações próprias da equipe, para melhorar o cuidado ofertado ao paciente, fazer com que as prioridades de melhoria sejam selecionadas de acordo com o julgamento dos profissionais e pacientes.

  3. Medir e melhorar a experiência do paciente: aplicar uma pesquisa de experiência do paciente e, a partir desse feedback, identificar e priorizar as oportunidades de melhoria.

  4. Experimentar e escolher uma conquista antecipada: desenvolver um sistema para obter dados precisos e atender aos pacientes de acordo com essa informação, realizando mudanças no processo para melhoria.

  5. Aprender a superar quando as coisas não acontecem como planejado: monitorar os processos e, quando eles não obtiverem os resultados desejados, adaptá-los, transformá-los, aprimorá-los ou até extingui-los de acordo com cada caso.

  6. Tentar, tentar e tentar de novo: reconhecer as falhas é importante para que possamos aprimorá-las. Assim, é necessário monitorar a continuidade do cuidado para adaptar os processos até que eles alcancem o resultado desejado.

  7. Envolver os pacientes no trabalho de melhoria: utilizar princípios baseados na experiência para engajar o paciente no cuidado e assim, valorizar a sua perspectiva na hora de desenhar e melhorar os programas e serviços.

  8. Receber críticas e aceitar a imperfeição: é preciso receber críticas, reprimir reações defensivas e transformar a forma como coletamos, analisamos e apresentamos os dados a equipe durante o feedback. Ele deve vir como um convite para dialogar e rever práticas.

  9. Pensar em termos da melhoria contínua e não projetos com tempo limitado: o compromisso com o monitoramento e a manutenção da melhoria deve ser contínuo a fim de determinar indicadores que estão funcionando bem e outros que precisam de aprimoramento.

  10. Integrar a melhoria da qualidade ao gerenciamento das operações: o sucesso contínuo exige o auxílio contínuo de todos os departamentos da instituição, envolvendo todos os membros nas tomadas de decisões.

 

 

​A partir dessas medidas, a instituição pode promover a melhoria contínua da qualidade no cuidado primário, visando o bem estar do paciente ao considerar suas vontades e opiniões nos arranjos da assistência (somados aos conhecimentos técnicos e práticos dos profissionais).

Fonte: Ibes

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